Aventuras de Maria e Otávio: Santo Domingo - República Dominicana

Data da Viagem - 01 à 13 de fevereiro de 2016
Empresa aérea - Gol
Vôo de Ida - Salvador - São Paulo - Punta Cana

Vôo de Volta - Punta Cana - São Paulo - Salvador
Roteiro - Santo Domingo - Las Galeras - Las Terrenas - Bayahibe - Punta Cana

Não é necessário ter visto apensa passaporte com validade por 6 meses.
Moeda - Peso Dominicano 1 dólar = RD $ 38.29 (câmbio do aeroporto)
No aeroporto é exigido o pagamento de uma taxa de turismo no valor de 10 dólares por pessoa que deve ser paga em cash lá mesmo antes da imigração.
Fuso Horário - 1 hora a menos que Brasília
Voltagem - 110 volts

Companheiros de Viagem - José Lopes e Michelle Hagge.

Santo Domingo - 1 a 4 de fevereiro

Fomos no mês de fevereiro de 2016, no período de Carnaval no Brasil. Na República Dominicana no dia 27 de fevereiro comemora-se a Independência do país, e o início da Quaresma e o carnaval a partir dessa data entrando pelo mês de março. Na cidade de Santo Domingo tem desfile na avenida George Washington, nos disseram que é bem animado!
A viagem começou por Santo domingo, portanto alugamos um carro no aeroporto de Punta Cana onde nosso voo chegou.

Para quem se interessa, existem ônibus diários para Santo Domingo e vice-versa. Veja Expreso Bavaro e também alguns transportes privados como:
http://www.dominicanshuttles.com/ e http://www.dominicanairporttransfers.com/
Veja também o relato no Blog embarqueportao5 sobre com se locomover por lá.

Quando estávamos planejando a viagem chegamos a conclusão de que o preço do transporte privado não compensaria para 4 pessoas, mesmo sabendo que não iríamos precisar de carro em Santo Domingo, mas depois como iríamos para Samaná foi a decisão acertada pois as estradas são bem sinalizadas e compensou bastante pelo fato de termos liberdade com horários e escolhas.
O carro foi reservado através da internet no Booking.com na locadora Thinty. De fato a reserva foi feita, mas no site não estavam claras as condições impostas pelas empresa que exigia o pagamento de seguro total do veículo que sairia mais caro que as diárias do aluguel do carro, mesmo explicando que nosso cartão de crédito, com o qual foi feita a reserva já contemplava este tipo de seguro, mas mesmo assim não teve acordo. Cancelamos a tal reserva e optamos por outra empresa no próprio aeroporto, a Avis que aceitou as condições do cartão tendo sido pago apenas o seguro contra terceiros que o nosso cartão de crédito não cobre. Vale ressaltar que existem várias empresas para alugar carro no aeroporto. A dica é negociar as condições.

O trajeto de Punta Cana para Santo Domingo é super tranquilo, a estrada é pedagiada e duplicada, muito bem sinalizada e estava em ótimo estado. São 194 km.

Existem 3 pedágios neste trajeto e pagamos RD $250,00 no total. Daí vem a importância de trocar alguns dólares no aeroporto para facilitar o pagamento dos pedágios.
Nas lojas no centro histórico o câmbio é melhor que no aeroporto.

Uma dica para quem quer ir à Republica Dominicana é usar a arte da negociação ao extremo pois além de tudo ser cotado em dólares americanos, os Dominicanos são muito expertos.

Vale lembrar que nos bares e restaurantes é cobrado uma taxa de 18% pelo governo além dos 10% de propina que é obrigatória. Então prepare-se para ter uma conta 28% maior que o seu consumo.

Chegamos por volta das 7 da noite e usamos o GPS do celular para localizar o hotel pois além do horário tardio para chegar em uma cidade desconhecida tem o trânsito como em toda capital no horário de rush, além disso o acesso à Zona Colonial é meio escondido.
Li em alguns blogs sobre a opção de se hospedar nas redondezas da Avenida George Washington conhecida com Malecón, é a orla da cidade onde a praia não é para banho. O que dizem é que a noite é bem movimentada e onde ficam os shoppings e melhores restaurantes.

Neste blog Dicas de Santo Domingo tem muitas indicações legais sobre onde ficar e onde comer.
Decidimos ficar na Zona Colonial pois achamos mais charmoso.

Hotel escolhido - Hotel Conde de Penalba que foi reservado com antecedência pois é bastante procurado por conta da sua localização e custo benefício.

O hotel não tem estacionamento, mas há um estacionamento pago que fica bem pertinho e negociamos um preço legal por 4 dias.

Hotel Conde de Penalba - Santo Domingo

Adoramos a escolha, bem localizado, limpo e confortável e assim foi fácil conhecer toda área turística. nas redondeza. Em baixo tem um restaurante com barzinho que no final do dia fica lotado de turistas. A localização foi estratégica para conhecer toda a Zona Colonial caminhando.
O café da manhã não está incluso nas diárias do Hotel, no entanto não foi nenhum ponto negativo visto que existe um restaurante que serve café no hotel.
No primeiro dia optamos por tomar café em uma cafeteria no Paseo El Conde e pagamos RD$ 910,00 pelas 4 refeições. Para os dias seguintes compramos alguns lanches no mercado que também fica no Paseo El Conde, para tomar nosso próprio café no hotel antes de sair. Usamos o frigobar para acondicionar as coisas e pedimos copos e pratos no restaurante. Não tivemos problemas visto que nosso apartamento tinha uma varanda com mesinha onde fazíamos a refeição matinal.

O centro histórico de Santo Domingo faz parte da lista da Unesco de Patrimônio da Humanidade, é muito agradável, caminhar pelas ruelas estreitas e alamedas é bem interessante e como em todo lugar turístico tem muitas lojinhas de artesanato e pessoas disputando turista oferecendo o melhor preço para tudo. No Centro de Informação turística que fica na Praça Colon, tem mapas de graça, o que facilitou o nosso passeio.

Puerta Del Conde

Saindo do hotel seguimos o Paseo El Conde em linha reta, em direção ao Parque Independência que é o local onde foi proclamada a República Dominicana em 27 de fevereiro de 1844. A Puerta Del Conde faz parte da fortaleza defensiva que circulava a Cidade Colonial.

Mapa da Zona Colonial

Puerta Del Conde

Dentro do parque tem um museu de mármore branco chamado Altar de La Patria onde estão abrigados os restos mortais do fundadores da República Dominicana conhecidos como Los Trinitários. Há uma chama eterna em suas memórias e estátuas de mármore muito bonitas. Vale a pena conhecer o local.

Altar de La Patria

Seguindo o mapa passamos pela Igreja das Mercês na rua Las Mercedes e rumamos em direção às Ruínas do Monastério de São Francisco, o mais antigo hospital da Américas.

Passamos por alguns lugares bem interessantes ilustrados nas fotos abaixo.

Igreja das Mercês - 1555

Homenagem à Mulher Dominicana

Casa de Las Academias

Academia Dominicana de Medicina - dentro da Casa de Las Academias

Rua que serviu de cenário para a filmagem de cenas do filme Poderoso Chefão - Como se fosse em Havana

Curiosidade : Os Dominicanos dizem que Al Pacino adoeceu de pneumonia no período das filmagem do Poderoso Chefão nesta rua em Santo Domingo.

Ruínas do Monastério de São Francisco

Foi o primeiro Monastério do novo mundo. Começou a ser construído em 1508 com a chegada dos padres Franciscanos e concluído em 1586 sendo reparado em seguida após furacões e terremotos que atingiram o país. Foi usado como asilo nos anos de 1880 até 1930 quando um furacão causou muitos danos e atualmente está em ruínas. É um patrimônio Dominicano.

Monastério de São Francisco

Ruínas do Monastério de São Francisco

Museu do Âmbar

Em seguida visitamos o Museu do Âmbar, um museu privado que pode ter visita guiada e até um poço onde é demostrado com é feita a extração da pedra. Não é permitido fotografar as peças que lá estão em exposição e à venda. Achei os preços razoáveis.
A República Dominicana é um dos poucos países onde existe o Âmbar, a cidade de Puerto Plata é a maior produtora e os amantes da pedra dizem que há uma diversidade enorme de formas e cores no país além de ser cobiçada por colecionadores que pagam fortunas pelas pedras com fósseis de animais.

Fotografia do Museu

Museu do Âmbar

Museu do Rum e da Cana de Açúcar

Na rua Isabel La Católica está o Museu do Rum que mostra todo o processo de produção do Rum e ao final da visita tem degustação e também uma lojinha onde os Runs Dominicanos são vendidos. A entrada é gratuita.
O Museu funciona de Segunda à Sábado das 9:00 h às 17:00 h

Museu do Rum e da Cana de Açúcar

Praça de Espanha

Descendo a mesma rua chegamos na Praça de Espanha onde de uma lado estão dezenas de restaurantes que misturam culinária regional e internacional, e do outro o Alcázar de Colón, o palácio oferecido pelo Rei de Espanha para o estabelecimento na cidade do filho de Cristóvão, Diego Colombo.
Optamos por fazer a visita guiada por fones de ouvido em português, pagamos RD $100,00 por pessoa. Abre de terça a domingo das 9:00h às 17:00hs. A visita é bem interessante e a vista do Rio Ozama da varanda do palácio é imperdível.

Praça de Espanha

Alcázar de Colón

Daí em diante continuamos a caminhar pelas rua da cidade. Seguimos primeiramente até a parte baixa do palácio onde fica outra parte da muralha com mais uma porta de acesso à zona colonial.

Porta da Zona Colonial

Vista do Alcázar de Colón

Calle de las Damas

Subimos em direção a Calle de las Damas, a primeira rua das Américas. O nome é devido ao trajeto que as mulheres faziam depois da missa na catedral em direção à casa de Diego Colon para visitar a primeira dama Maria de Toledo.

Praça de Espanha em direção à Calle de Las Damas

Museo de Las Casas Reales

Este museu tem um belíssima arquitetura colonial e guarda a história dos costumes espanhóis durante a era colonial, São dois edifícios interligados que serviram como Corte Real e foi o primeiro Tribunal das Américas.

Museo dde Las Casas Reales

Museo de las Casas Reales

Panteón Nacional

Um dos últimos edifícios construído pelos espanhóis, atualmente o Mausoléu abriga os restos mortais de heróis nacionais, civis e militares. No centro do salão tem uma chama que queima 24 horas e acima um liadíssimo lustre que foi presenteado por um ditador espanhol ao General Trujjilo. Existem ainda alguns espaços vazios para acomodar futuros heróis nacionais.

Panteón Nacional

Casa Francia

Construída em 1503 e foi moradia do explorador espanhol Hernán Cortez. Atualmente funciona como Embaixada da França e é aberta à visitações. Nós não entramos. Fica na esquina da Calle de Las Damas com a Calle El Conde.

Casa Francia

Esquina das ruas de Las Damas e El Conde

Na rua El Conde também tem alguns restaurantes legais e seguindo a rua em direção oposta ao Rio chegamos à Praça Colon na esquina com a Rua Isabel La Católica fica a estação do “Chu Chu Colonial”, um trenzinho que faz um tour pelo centro. O passeio se propõe a contar “500 anos de História em 45 minutos” e a saída é de hora em hora, das 9h às 17h, todos os dias da semana. Os ingressos custam US$ 12, para adultos, e US$ 7, para crianças. O tour é feito em várias línguas.

Parada do Trenzinho

Centro de Informações Chu Chu Colonial

Fortaleza de Ozama

É uma fortaleza militar construída por volta de 1502 e sendo a mais antiga ainda de pé foi considerada Patrimônio Mundial pela Unesco em 1990.
Tem vista para o Rio Ozama e para o mar do Caribe.
Pagamos 70 pesos por pessoas para conhecer este ponto turístico.

Fortaleza Ozama

Catedral de Santo Domingo

Outro importante Patrimônio da Unesco na cidade é a Catedral Primada, a mais antiga Catedral das Américas. Uma urna de chumbo foi encontrada na Catedral com fragmentos de ossos que se referiam a Colombo e permaneceram na Igreja até 1990 quando foi levada para outro monumento, o Faro a Colón.
Para quem quiser entrar é cobrada um taxa no valor de 1 dólar e tem áudio guia em algumas línguas. Quem não quiser visita guiada tem bastante placas informativas.

Catedral de Santa Maria Lá Menor

Interior da Catedral De Santo Domingo

Horários

Praça Colón com a Catedral ao fundo

Fábrica de Charautos

Logo em frente ao Parque Colón na Calle El Conde fica a Fábrica de Charuto Caoba onde o turista assiste um funcionário fazendo o produto. Na loja no mesmo local tem charutos de todos e tamanhos e preços além de um estufa onde ficam armazenados depois da produção. Tem muita opção para quem quer presentear.

Fábrica de Charutos Caoba

Fábrica de Charutos Caobá

Museu do Chocolate

Caminhando mais um pouco pelas redondezas do Parque Colon chegamos no Museu de Chocolate. A entrada é grátis e tem degustação de vários produtos. É uma fábrica artesanal onde funciona uma loja e no fundo tem um cafeteria bem bonitinha. Abre todos os dias das 10h às 19h.

Degustação no Museu de Chocolate

Curiosidades no Museu de Chocolate

A foto abaixo remete a um fato que nos surpreendemos na República Dominicana. Observem o preço desta havaiana. RD$ 3.000,00 = $78,00. Fica a dica...levem suas havaianas!!! O fato é que achamos os preços salgados por lá, tanto nos restaurantes quanto os passeios.

Parque dos 3 Ojos e Faro a Colón

Estas atrações turísticas pode ser feita no mesmo dia pois ficam bem próximas. Fomos de carro e lá tem estacionamento. Se não estiver de carro melhor ir de Táxi pois não fica próximo da Zona Colonial, não dá para ir a pé.
O parque tem estrutura bem cuidada pelo governo dominicano, com lanchonete e banheiros.
A entrada custou RD$ 100,00 por pessoa e o acesso é bem sinalizado. São 4 lagos que ficam numa caverna subterrânea com água cristalina. Não é permitido tomar banho.
Fomos bem cedinho para poder entrar no Cenote antes das excursões, assim teríamos mais tranquilidade para fotografar. Funciona das 8:30 às 17:00.
O primeiro é o Lago de Azufre, tão transparente que dá para ver o fundo. Vimos até uma tartaruga nadando tranquilamente. O segundo é o Lago Las Damas, dizem que era indicado para as mulheres nadarem por ser bem raso. O terceiro se chama Lago La Nevera que por receber pouca luz tem a água mais fria de todos. E por fim o último cujo acesso é feito por uma balsa amarrada em cabos onde o turista navega sentado por volta de 2 minutos se chama Lago Los Zaramagullones. Pagamos RD$ 25,00 por pessoa pela travessia.

Lago Azufre - Parque Los 3 Ojos

Lago Las Damas - Parque Los 3 Ojos

Lago La Nevera - Parque Los 3 Ojos

Lago Los Zaramagullones - Parque Los 3 Ojos

Faro a Colon - Farol de Colombo

Monumento que foi construído em comemoração aos 500 anos de Descobrimento da América. Foi inaugurado em 1992 e funciona como um museu. Nós não entramos mas nos informamos que no interior tem artefatos vindos das Américas além do altar onde supostamente estão os restos mortais de Colombo que foram transferidos da Catedral para lá. A entrada custa DR $65,00.

Faro a Colon

Palácio das Belas Artes

De passagem fotografamos o palácio. Muito bonito por fora e abriga as Instituições oficiais do ensino a arte além de ser utilizado para eventos culturais e artísticos.

Palácio de Belas Artes

Onde não deixar de ir em santo Domingo

Don Pepe Restaurante

Para nós além de ser uma dica gastronômica é também um ponto turístico. Sentar no balcão e pedir um Sanduiche é um autêntico hábito dominicano.
A mais de 50 anos é servido o mesmo sanduiche na Rua 30 de Marzo.
O tradicional sabor é o Payan Especial e é servido com suco de fruta de diversos sabores a escolha do cliente.
Vale muito a pena conferir. Pagamos RD $ 130,00 pelo delicioso sanduba e RD $ 40,00 pelo suco. O pagamento é em cash!